3 livros sabios

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segunda-feira, 7 de março de 2011

Googleteconomia




            Uma palavra visivelmente sem etimologia e que por sua simples urdição em papel pardo resulta em resposta! Creio, configura-se como um destes atos anteriores, exposição das volições intimas, aflorada tecnicamente em papel!

            Em três frentes distintas creditarei ao meu pensamento forma escrita para exteriorizar pensamentos acerca da “Googleteconomia”! Farei isto em três textos sendo o 1º Texto: Uma Brincadeira, o 2º Texto: Uma Crítica e o 3º Texto: Um Novo termo.


UMA BRINCADEIRA.

            Nada mais que um entreter-se, distrair-se, uma produção que nada espera! Puro ócio. Uma brincadeira! Se tomarmos como certo que “Googleteconomia” foi produzido com o único intuito de divertir! Deglutiremos então, que pouco importa o grupo de relações que causam o divertimento, tampouco em quem surte efeito o produto fabricado para o humor! Já que costumeiramente nada se pensa sobre o futuro tornar-se do objeto/evento que se produziu para a diversão! O divertir, evolui sem comprometimento, estabelecendo formatações segmentadas para quem se sujeita a recepcioná-lo ! 

            Tendo em vista que a falta absoluta de significação, (quando na criação de algo) não impede outrem de ressaltar a configuração de padrões do acaso, produzidos despretensiosamente! Alvitro que lembremos; Sabe-se que a linguagem é constituinte e não se contrapõe a absorção de ideologias, ainda, que proposições anteriores e sentidos originais se perdem ao longo do tempo, sem que para tanto as palavras (registros de convenções admitidas em grupo, sobre todas as coisas) se modifiquem! Proponho então, que resquícios, “pontas” -metaforicamente falando- de um baldrame comum (entre emissor e receptor) de idéias anteriores à formulação da palavra tenham se congregado às pontas latentes de uma situação aberta ! Atrelando ocorrências distintas, de forma nunca prevista!

            Credito ao acontecimento o fato de que todo elemento produzido sem intenções, possui um pouco do caos primordial da criação, tão ralo em tempos teóricos! Voltando a idéia do humor, “Googleteconomia”, quando avaliada, tem todos os elementos passiveis de um elemento irônico.  Contudo, não vinculemos a utilização deste elemento retórico diretamente com a denuncia ou mesmo à crítica! Nem mesmo vinculemos diretamente a palavra a Ironia. Desvalorizar algo através de elemento retórico tão complexo, demanda uma mentalidade privilegiada no que tange a construção dos sentidos que se pretende configurar!  Ironia então deve ser pensada antes de produzida, já que não costuma brotar do acaso! E lembre-se partimos da suposição que aqui, não há entrudo para á analise! Só divertimento, e o divertimento costumeiramente é menos requintado, quase chulo! Já que a densidade do humor esta em sua não explicação! Os pouco conceituados, “exagero”, “trocadilho” e “duplo sentido” se encarregam do humor habitual!

             “Googleteconomia” tem em sí notadamente as cunhas de uma quebra de previsibilidade! O entender padrões se rompe! E por alguns átimos de entendimento, situações inesperadas como o humor brotam!  (É Inusitado que neste exato momento onde não existe a égide da hermenêutica, tantos reconheçam a graça!) Lógicas de reconhecimento, e capacidade de classificação não funcionam na hora de sopesar a situação! O humor interpretado perde o efeito! “Googleteconomia” é claramente uma brincadeira.

            Resumindo a situação num aforismo, “aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam a música ouvir.” É assim o humor! Babaca, conflitante, sem nenhum sentido aparente!  Uma freqüência especifica sem sintonia exata! Uma pequena síntese de caos.  Agente contrario as explicações! Nesta frente, toda a hermenêutica de nada vale quando aplicada a interpretação dos atos de criação nada simbólicos! Se o fulcro do símbolo não é comunicativo apenas podemos aplicar-lhe “achismos”, no muito, entender como mensagem, a carcaça de uma linguagem reconhecidamente constituinte, onde símbolos primordiais e sentidos são produzidos a todo o momento sem a percepção de seus emissores! Googletecomia não é um enigma para a afamada elocução da Esfinge “Decifra-me ou devoro-te”, é somente excreção de um mundo simbólico possivelmente conturbado.

Um comentário:

  1. Achei apenas curioso você passar o texto inteiro defendendo que foi "apenas uma brincadeira" e, ali no finalzinho do texto, na seção "Marcadores" ver a talvez tímida tag "protesto". Apenas uma observação. Abraço.

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