3 livros sabios

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domingo, 1 de maio de 2011

Escrever, ora direis...

De meu todo, compartilho! Escrever não me apraz....

Situação estarrecedora, invulgar, principio das questões de permanência, Disponibilizar-se, Disponibilizar-me...

Fragmentar em representações -nem um pouco insípidas- o medrar da Existência/Inexistência, essência, Sua falta! Travestir-se em formulas, inovações, abluções, Etcétera PALAVRAS. Escrever não me apraz, é demorado, forçoso, Moroso, Bufante! Leitura possível de mim mesmo, representando-me, representando. Sem entender, ou retroalimentar - Leituras possíveis, impassíveis- Quem sabe? Riscada no tempo, Aparente como é! Discursiva como este estar.

Linearizando o multifocal, meu estranho Mundo plural que sinto, ou que acho!?

Falar é diferente, incoerente, perdido no tempo, sem espaço, acronico? atópico? Condição dos fatores de sua constituição? Comunicação.... Interferir, modificar, trazer também pelo código a quintessência daquela voz interior que me habita e que chamo PENSAMENTO, Percebo! Nunca entendido, Dialogo! Repassando....

Sempre o senti tão natural, o meu falar, este falar que é voz, que é som, que é todo palavra não escrita e que não esta... por ai, por ali, correndo num pedacinho de papel, em uma seqüência de Bytes, num outro suporte qualquer! Equivocando os outros de uma certeza Hermeneutica que pouco me apraz, perfazendo o frutificar duma coisa nova, outra que não sou eu!( que o me eu Cínico nega)  Para o qual não estou presente e pro qual não posso constranger! Cadê meu espaço Proxêmico, donde acredito no isomorfismo?  Perdido. Para nunca mais ser Visto. Perdido que estou em PALAVRAS.

Um comentário:

  1. Bom, aí eu posso dizer que falar é um ato improvisado que pode levar à omissão de diversos pontos importantes que poderiam agregar conteúdo à conversa e a uma falsa impressão de comunicação efetiva, já que as falas ainda estarão sujeitas a uma interpretação equivocada e sempre haverá aqueles que nem ao menos escutam, pois só esperam sua vez de falar.

    Sorte minha que meus autores preferidos tenham resolvido se disponibilizar de uma forma artística, bem pensada (e repensada), bem cuidada, criativa e permanente, afinal, como conversar com mortos, não é mesmo?

    Mas enfim...Cada um que fique com a forma de comunicação por meio da qual consiga se expressar melhor.

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