
A coisa tem estado tão feia que pensei em começar esse
POST com uma Poesia!
existe algo mais melancólico, bucólico, ...
ólico!
Passei os
últimos dias pensando em
possíveis coisas que poderia escrever, cheguei as menos
óbvias conclusões -como sempre- 1ª Que mesmo postando apenas duas vezes por mês, e mesmo menos, o processo de criação desse espaço virtual modelou em mim uma nova e terrível concepção de
rematerialização das
coisas, situação pelo qual eu ainda não havia passado após a chegada da virtualidade a minha
existencia! (
existencia - logo se vê que não posso estar normal)
Meu viver se reescreve todo em dados a medida em que sou capaz de transformar pela
técnica minhas memórias em textos que viso partilhar! (o triste é não viver sem pensar em repartir!) (mas fui tomado por esse pensamento estúpido da
rematerialização!). Logo eu que quando pensei nesse espaço acreditei ser
possível expor TUDO através de uma
transposição simbólica pela Pós-modernidade! .... Besteira!
O desanimo se apoderou mesmo de mim, alguns familiares e amigos próximos já notaram!
o tempo me tem trincado À face, e a escolha de uma nova máscara é
nescessaria! nesse
período de transição, preciso de solidão para não acabar me expondo!
Piores momentos nunca tive! minha auto-
conciencia chegou ao ponto de perceber que devia ter esbarrado em alguma crise tardia de
adolescencia, e depois
sózinha chegou a conclusão que os agravantes são demasiado adultos!
Esse
post não tem intenção de
exteriorizar minhas
volições, nem somente partilhar meus tolos sentimentos, escrevo para minha
ruínas ! aquela
esquecidas paredes e colunas que construi pra os futuros que não vieram! os amigos que nunca chegaram, os caminhos que não
percorri! A representação do meu Eu perdido nos devaneios da potencia
aristotélica, seguro uma semente e tenho
in potencia uma castanheira gigante de 300 anos em minhas mãos, frágil, casca do
possível!
Minhas
ruínas são o que restou daquilo que deixei pelo caminho aos pedaços, porque não pude edificar, ou destruir! são mais fortes que o meu querer, mais resistentes que a minha vontade e tão
insignificantes quanto este
post! uma purgação constante que alimenta minha
purgação pessoal!
é que a vida, essa
cretina têm me aparecido com cada uma! Venha ver o por-do-SOL me diz, enquanto me cega, cansei...
A vida tem se tornado uma
afetação.
Ano acabando e o coração apertando novamente. Leio textos de pessoas que admiro, mesmo que de forma oculta, e percebo como sou desabilitada de talentos. Penso muitas coisas, mas mais que tudo sinto e não consigo exprimir tudo do jeito que queria. Admiro quem o consegue de maneira tão sincera.
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