3 livros sabios

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

De minhas Próprias ruinas.

A coisa tem estado tão feia que pensei em começar esse POST com uma Poesia! existe algo mais melancólico, bucólico, ...ólico! Passei os últimos dias pensando em possíveis coisas que poderia escrever, cheguei as menos óbvias conclusões -como sempre- 1ª Que mesmo postando apenas duas vezes por mês, e mesmo menos, o processo de criação desse espaço virtual modelou em mim uma nova e terrível concepção de rematerialização das coisas, situação pelo qual eu ainda não havia passado após a chegada da virtualidade a minha existencia! (existencia - logo se vê que não posso estar normal) Meu viver se reescreve todo em dados a medida em que sou capaz de transformar pela técnica minhas memórias em textos que viso partilhar! (o triste é não viver sem pensar em repartir!) (mas fui tomado por esse pensamento estúpido da rematerialização!). Logo eu que quando pensei nesse espaço acreditei ser possível expor TUDO através de uma transposição simbólica pela Pós-modernidade! .... Besteira! O desanimo se apoderou mesmo de mim, alguns familiares e amigos próximos já notaram! o tempo me tem trincado À face, e a escolha de uma nova máscara é nescessaria! nesse período de transição, preciso de solidão para não acabar me expondo! Piores momentos nunca tive! minha auto-conciencia chegou ao ponto de perceber que devia ter esbarrado em alguma crise tardia de adolescencia, e depois sózinha chegou a conclusão que os agravantes são demasiado adultos! Esse post não tem intenção de exteriorizar minhas volições, nem somente partilhar meus tolos sentimentos, escrevo para minha ruínas ! aquela esquecidas paredes e colunas que construi pra os futuros que não vieram! os amigos que nunca chegaram, os caminhos que não percorri! A representação do meu Eu perdido nos devaneios da potencia aristotélica, seguro uma semente e tenho in potencia uma castanheira gigante de 300 anos em minhas mãos, frágil, casca do possível! Minhas ruínas são o que restou daquilo que deixei pelo caminho aos pedaços, porque não pude edificar, ou destruir! são mais fortes que o meu querer, mais resistentes que a minha vontade e tão insignificantes quanto este post! uma purgação constante que alimenta minha purgação pessoal! é que a vida, essa cretina têm me aparecido com cada uma! Venha ver o por-do-SOL me diz, enquanto me cega, cansei... A vida tem se tornado uma afetação.

Um comentário:

  1. Ano acabando e o coração apertando novamente. Leio textos de pessoas que admiro, mesmo que de forma oculta, e percebo como sou desabilitada de talentos. Penso muitas coisas, mas mais que tudo sinto e não consigo exprimir tudo do jeito que queria. Admiro quem o consegue de maneira tão sincera.

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